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Diagnóstico difícil: Larissa Manoela descobriu doença incurável e alertou mulheres

A doença afeta 10% das mulheres brasileiras de 13 a 45 anos.

05/06/2025 às 12h31
Por: REDAÇÃO MUNICÍPIOS EM AÇÃO Fonte: Itatiaia
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Larissa Manoela, de 24 anos, revelou em 2021 ter sido diagnosticada com uma doença incurável. A atriz, inclusive, toca com frequência no assunto para alertar e ajudar outras mulheres que sofrem da mesma doença.

Quando falou sobre a doença, Larissa abriu uma live nas redes sociais juntamente com o médico especialista Claudio Crispi, com a intenção de conscientizar suas seguidoras.

"É tudo muito novo ainda para mim, estou descobrindo. Mas, o mais importante de eu ter compartilhado e aberto algo tão pessoal da minha vida, foi saber que eu posso inspirar outras mulheres a também fazerem uma pesquisa profunda, e salvar e dar qualidade de vida para essas mulheres”, declarou à época.

Artigos Relacionados A atriz foi diagnosticada com endometriose e, desde a descoberta, passa por tratamento e acompanhamento médico.

Como Larissa descobriu a doença?
A atriz recomendou que suas seguidoras façam uma check-up e se informem sobre a endometriose, afinal o diagnóstico pode demorar de 6 a 8 anos. A doença afeta 10% das mulheres brasileiras de 13 a 45 anos.

A patologia é a principal causa de dor pélvica, infertilidade feminina, abstenção feminina no trabalho e perda de qualidade de vida das mulheres.

“Quem tem endometriose, ou acha que tem, sabe como é viver com isso. Então, se uma mulher que seja, eu tenha conseguido inspirar com essa live para mim já transforma, já passa a ser muito mais especial do que está sendo todo esse processo de descoberta e aprendizado”, afirmou.

O diagnóstico é feito a partir de um exame clínico feito pelo ginecologista.

Podem ser sintomas da endometriose

1. Dor pélvica;
2. Dor durante a relação sexual;
3. Cólicas menstruais intensas;
4. Dor ao urinar ou evacuar;
5. Infertilidade ou dificuldade para engravidar;
6. Sangramento excessivo;
7. Inchaço antes ou durante a menstruação.

Apesar de não ter cura, a doença tem tratamento. “Tem controle adequado para devolver às pacientes a qualidade de vida. O tratamento vem pelo manuseio das condições mais importantes para paciente, como o cuidado da infertilidade e controle da dor. Muitas vezes a gente pode fazer a hormônio-terapia com as pílulas contraceptivas, que bloqueiam o hormônio endógeno da paciente e aí a gente consegue melhorar a qualidade de vida, bloqueando o eixo menstrual dela. A gente ainda pode lançar a mão do caráter cirúrgico, quando há necessidade”, destaca o médico e diretor da Associação de Ginecologistas e Obstetras, Eduardo Cândido.

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