Uma jovem estudante viveu uma experiência preocupante durante uma viagem à Grécia, em junho deste ano, após desenvolver uma infecção grave no ouvido supostamente causada por uma picada de aranha. A princípio, ela acreditou que a dor tivesse sido provocada pelo uso prolongado de fones de ouvido durante o voo. No entanto, o desconforto evoluiu rapidamente para um quadro intenso de dor, inchaço e secreção purulenta.
Segundo relato da própria jovem, a cada cinco minutos ela sentia o ouvido escorrendo veneno. Dois dias após desembarcar no país europeu, os sintomas se intensificaram, e ela passou a suspeitar de uma picada de mosquito. Ao buscar ajuda em uma farmácia local, foi orientada a usar um creme antibiótico, que não apresentou resultados.
Com o agravamento do quadro, a orelha da estudante passou a inchar de forma acentuada, assumindo um aspecto ondulado semelhante ao de uma "couve-flor" — característica comum em inflamações crônicas ou lesões por impacto, como em lutadores. O caso chamou a atenção de médicos locais, que identificaram a gravidade da infecção e iniciaram o tratamento adequado.
Apesar do susto, a jovem passa bem e segue em recuperação. O episódio serve de alerta para que viajantes procurem atendimento médico especializado diante de qualquer sinal de infecção ou reação anormal, especialmente após contato com possíveis insetos ou aracnídeos.