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A possível mudança de cor no uniforme da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2026 causou polêmica nas redes sociais e chegou até ao meio político. Após o site alemão Footy Headlines — conhecido por antecipar lançamentos de uniformes — divulgar que a Nike estaria preparando uma camisa vermelha para o Brasil, o governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), se posicionou contra a ideia.
Por meio das redes sociais, o chefe do Executivo amazonense afirmou sua preferência pela tradicional paleta de cores da Seleção. “A camisa do meu time vai ser sempre verde, amarela e azul”, escreveu Lima em tom enfático, reforçando seu alinhamento com os símbolos históricos do futebol brasileiro.
A notícia de que a fornecedora oficial da CBF, Nike, teria desenhado uma camisa vermelha dividiu opiniões na internet. Muitos internautas viram na mudança uma quebra com a identidade nacional do time canarinho, que tradicionalmente utiliza as cores da bandeira brasileira: o verde, o amarelo, o azul e o branco.
O debate extrapolou as redes sociais e alcançou o Congresso Nacional. Parlamentares começaram a se manifestar, alguns alegando que a troca de cor teria conotações políticas — especialmente pelo fato de o vermelho ser associado historicamente a partidos de esquerda. Outros, mais pragmáticos, destacaram que uniformes alternativos são comuns no futebol e fazem parte de estratégias de marketing e vendas.
A Nike e a Confederação Brasileira de Futebol ainda não confirmaram oficialmente a existência ou uso do uniforme vermelho. Historicamente, o Brasil já usou uniformes em cores distintas da principal, como o branco (antes da derrota na Copa de 1950) e o azul, adotado após 1958. Ainda assim, uma camisa totalmente vermelha seria uma novidade inédita em Copas do Mundo.
