
A Polícia Civil descartou, nesta sexta-feira (19), a versão apresentada pelo empresário Ronan Franco Muniz, de 44 anos, de que teria sido sequestrado por engano em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. De acordo com as investigações, a narrativa apresentada por ele após ser libertado não corresponde aos elementos reunidos pela polícia até o momento.
O sequestro ocorreu no dia 9 de dezembro, e o empresário foi liberado dois dias depois. Ao prestar depoimento, Ronan afirmou que teria sido confundido com outra pessoa pelos criminosos. No entanto, segundo o delegado José Carvalho de Araújo Junior, responsável pelo caso, a polícia não encontrou indícios que sustentem essa versão. “A história não é real”, afirmou o delegado ao comentar o relato apresentado pela vítima.
Apesar de descartar a hipótese de engano, a Polícia Civil também reforçou que, neste momento, não trabalha com a possibilidade de um falso sequestro. A principal linha de investigação segue sendo a de um crime real, com planejamento e participação de vários envolvidos. As circunstâncias e, principalmente, as motivações do sequestro ainda estão sendo apuradas.
Como parte da investigação, uma operação realizada nesta sexta-feira resultou na prisão de quatro suspeitos de envolvimento no crime. Outros dois investigados continuam foragidos, e as equipes seguem em diligências para localizá-los.
A polícia informou que novas informações poderão ser divulgadas à medida que o inquérito avançar e que os próximos passos incluem a análise de provas colhidas durante a operação e novos depoimentos.