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O grupo criminoso alvo da Polícia Federal nesta terça-feira (13) atuava focado em violar as contas de pessoas falecidas para acessar o dinheiro esquecido no Banco Central, apurou a CNN. Isso era feito por meio de fraudes no aplicativo gov.br. A tática também consista em acessar as contas de pessoas vivas para entrar em outros aplicativos interligados ao app do governo, como o Meu INSS, para autorizar consignações. O gov.br tem um mecanismo de proteção com acesso via biometria facial, mas os fraudadores simulavam traços faciais de terceiros para obter acesso indevido às contas digitais das vítimas. Um dos principais alvos era o Sistema Valores a Receber, do Banco Central, que consiste em montantes de dinheiro esquecido por usuários em contas bancárias. Atualmente o programa tem mais de R$ 9 bilhões guardados e mais de R$ 10 bilhões devolvidos. Para desarticular a associação criminosa, a Polícia Federal deflagrou a operação "Face Off", cumprindo cinco mandados de prisão de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal de Brasília, em nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Ceará, Paraíba, Mato Grosso, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro e Tocantins. Os investigados podem responder pelos crimes de invasão de dispositivo informático qualificada e associação criminosa.
