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Fundador da Ultrafarma e diretor da Fast Shop são presos em operação contra corrupção fiscal em SP

Sidney Oliveira e Mario Otavio Gomes são investigados por envolvimento em esquema de propina com auditores fiscais da Secretaria da Fazenda

12/08/2025 às 17h10
Por: REDAÇÃO MUNICÍPIOS EM AÇÃO Fonte: Nekinha Prime
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Sidney Oliveira e Mario Otavio Gomes foram detidos em operação do Ministério Público que apura esquema de corrupção e favorecimento no setor varejista. Auditor fiscal acusado de operar o esquema teria recebido mais de R$ 1 bilhão em propina
Sidney Oliveira e Mario Otavio Gomes foram detidos em operação do Ministério Público que apura esquema de corrupção e favorecimento no setor varejista. Auditor fiscal acusado de operar o esquema teria recebido mais de R$ 1 bilhão em propina

O empresário Sidney Oliveira, fundador da rede de farmácias Ultrafarma, e Mario Otavio Gomes, diretor da varejista Fast Shop, foram presos nesta terça-feira (12) durante uma operação do Ministério Público de São Paulo (MP-SP). A ação investiga um esquema de corrupção envolvendo o favorecimento de empresas do setor varejista em troca de pagamento de propina a servidores públicos.

Segundo o MP, os dois empresários são suspeitos de participar de um esquema que envolvia auditores fiscais tributários do Departamento de Fiscalização da Secretaria Estadual da Fazenda de São Paulo. As investigações apontam que os servidores teriam recebido vantagens indevidas para beneficiar determinadas empresas em processos de fiscalização e cobrança de tributos.

Sidney Oliveira foi detido em uma residência localizada no bairro Santa Isabel, na zona leste da capital paulista. Já Mario Otavio Gomes foi preso em outro endereço, também na cidade de São Paulo. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em diversos locais ligados aos investigados, incluindo escritórios e sedes das empresas envolvidas.

A operação é resultado de meses de investigação conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com apoio da Polícia Civil. Os promotores afirmam que há indícios robustos de que os empresários mantinham relações diretas com os auditores fiscais, negociando vantagens indevidas para reduzir ou eliminar autuações tributárias.

Até o momento, nem a Ultrafarma nem a Fast Shop se pronunciaram oficialmente sobre as prisões. Os advogados dos empresários também não comentaram o caso.

O Ministério Público informou que as investigações continuam e que novas diligências serão realizadas nos próximos dias. Os presos devem ser ouvidos ainda nesta semana, e o caso será encaminhado à Justiça para análise das medidas cabíveis.

Além deles, outras quatro pessoas também foram presas:

Artur Gomes da Silva Neto, auditor da Diretoria de Fiscalização (DIFIS) da Fazenda estadual paulista;
Marcelo de Almeida Gouveia, auditor fiscal;
Celso Éder Gonzaga de Araújo, dono da casa onde as esmeraldas foram apreendidas;
Tatiane da Conceição Lopes, esposa de Celso.

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