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Polícia Civil do RJ deflagra Operação Rota Falsa contra fraude de R$ 115 mil que usou inteligência artificial para burlar a Uber

Mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta quarta-feira (13); Pedro Pascoli Plata Souza e Yasmim Gusmão Soares são investigados por esquema que manipulava o aplicativo com uso de tecnologia avançada

13/08/2025 às 16h17
Por: REDAÇÃO MUNICÍPIOS EM AÇÃO Fonte: Nekinha Prime
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Fotos manipuladas usadas para burlar a Uber
Fotos manipuladas usadas para burlar a Uber

A Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrou nesta quarta-feira (13) a Operação Rota Falsa, com o objetivo de desarticular um esquema de fraude que causou um prejuízo estimado em R$ 115 mil à plataforma de transporte por aplicativo Uber. De acordo com as investigações, os criminosos utilizaram recursos de inteligência artificial para manipular o funcionamento do aplicativo e obter ganhos ilícitos.

Os agentes da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) cumpriram cinco mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos investigados Pedro Pascoli Plata Souza e Yasmim Gusmão Soares, apontados como os principais responsáveis pelo golpe.

Segundo a Polícia Civil, os suspeitos criaram um sistema fraudulento que simulava corridas pelo aplicativo, utilizando perfis falsos e rotas forjadas. A tecnologia empregada permitia burlar os mecanismos de segurança da Uber, fazendo com que os pagamentos pelas supostas viagens fossem liberados sem que, de fato, os serviços tivessem sido prestados.

“Ao usarem inteligência artificial para simular os deslocamentos e interações no app, os investigados conseguiram ludibriar os sistemas automatizados da empresa, criando um cenário de normalidade nas corridas fictícias”, explicou um dos investigadores da DRCI.

As investigações continuam, e a polícia analisa os materiais apreendidos na operação para identificar possíveis outros envolvidos no esquema. A Uber informou, por meio de nota, que colabora com as autoridades e reforça seus sistemas de segurança constantemente para prevenir fraudes na plataforma.

Pedro e Yasmim poderão responder por crimes como estelionato, associação criminosa e invasão de dispositivo informático, cujas penas somadas podem ultrapassar dez anos de prisão.

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