
Na manhã de ontem (30), as investigações sobre o assassinato do ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, ganharam um novo e dramático capítulo. Um homem identificado como Umberto Alberto Gomes, de 39 anos, apontado como suspeito de envolvimento no crime, foi morto durante uma operação policial em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, no Paraná.
A ação foi conduzida por equipes da Polícia Civil de São Paulo, com apoio de forças de segurança locais. Segundo informações divulgadas pelas autoridades, Umberto teria resistido à abordagem dos agentes, o que resultou em um confronto armado. Durante o embate, ele foi atingido e veio a óbito no local.
A Polícia Civil afirma que a chamada “neutralização” do suspeito se deu em legítima resposta à ameaça representada por ele no momento da abordagem. No entanto, o episódio levanta uma série de questionamentos sobre os contornos da operação e a real extensão da participação de Umberto no assassinato do ex-delegado.
Ruy Ferraz Fontes foi morto em circunstâncias ainda cercadas de mistério, e o caso tem mobilizado esforços significativos das autoridades para identificar todos os responsáveis. Fontes era uma figura conhecida dentro da corporação, tendo comandado a Polícia Civil de São Paulo entre 2019 e 2021, período marcado por operações de alto impacto e disputas internas.
Fontes também era conhecido por adotar uma linha dura no combate ao crime organizado, o que alimenta diferentes hipóteses sobre as motivações por trás de seu assassinato.
Com a morte de Umberto Alberto Gomes, um dos principais alvos das investigações, o caso pode ter um novo rumo — mas também perde uma peça-chave para o esclarecimento total dos fatos. A Polícia Civil não confirmou se novos mandados de prisão ou busca estão previstos para os próximos dias.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que seguirá apurando os detalhes da operação e reforçou o compromisso com a elucidação completa do homicídio do ex-delegado.
Enquanto isso, familiares e colegas de Ruy Ferraz Fontes aguardam respostas definitivas para um crime que ainda parece longe de ser completamente esclarecido.